quinta-feira, 15 de julho de 2010

As cartas que eu não mando

Não tem nada a ver com meu atual momento, mas acordei cantarolando essa música e vou postar aqui! Sendo meu, esse blog não tem que fazer sentido nenhum, certo?

[interna: site do Letras, quando eu procurar 'As cartas que eu não mando', favor não me boicotar indicando 'Alice (não me escreva aquela carta de amor)'. Grata!]



Rio de Janeiro, hoje é vinte e três do três, como vão as coisas?
De mês em mês eu me sento pra escrever pra você
Eu reformei a casa, você não soube disso
Nem das outras coisas, sabe, eu tive um filho
Faz tempo que eu me perdi de você

Guardo pra te dar as cartas que eu não mando
Conto por contar, e deixo em algum canto
Guardo pra te dar as cartas que eu não mando
Conto por contar, e deixo em algum canto

Eu vi alguns amigos tropeçando pela vida
Andei por tantas ruas, são histórias esquecidas
Que um dia eu quis contar pra você
Eu fico imaginando sua casa e seus amigos
Com quem você se deita, quem te dá abrigo
Eu me lembro que eu já contei com você

Guardo pra te dar as cartas que eu não mando
Conto por contar, e deixo em algum canto
Guardo pra te dar as cartas que eu não mando
Conto por contar, e deixo em algum canto

E as pilhas de envelope já não cabem nos armários
Vão tomando meu espaço, fazem montes pela sala
E hoje são na minha cama, minha mesa, meus lençóis
E eu me visto de saudades do que já não somos nós

Guardo pra te dar as cartas que eu não mando
Conto por contar, e deixo em algum canto
Guardo pra te dar as cartas que eu não mando
Conto por contar, e deixo em algum canto

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